domingo, 23 de dezembro de 2007

Segunda-feira, dia 24 de Dezembro de 2007- Reflexão


Comentário ao Evangelho do dia feito por : Julião de Vézelay
“Tu fizeste resplandecer esta noite com os raios da luz verdadeira” (oração do início da missa)


Evangelho segundo S. Lucas 2,1-14.

Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra.
Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria.
Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade.
Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David,
a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida.
E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz
e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.
Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite.
Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo.
O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo:
Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor.
Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.»
De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo:
«Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado.»

Julião de Vézelay (cerca 1080-cerca 1160), monge beneditino
Primeiro sermão para o Natal

“Tu fizeste resplandecer esta noite com os raios da luz verdadeira” (oração do início da missa)


“Um profundo silêncio envolvia todas as coisas, e a noite estava no meio do seu curso. Então a tua Palavra omnipotente, Senhor, desceu do teu trono real” (Sab 18,14-15). Este texto da Escritura designa o tempo muito santo em que a Palavra omnipotente de Deus veio até nós para nos falar da nossa salvação. Partindo do âmago do Pai, ela veio ao seio de uma mãe… A Palavra de Deus vem pois a nós do seu trono real; ela abaixa-se para nos elevar; ela empobrece-se para nos enriquecer; ela faz-se homem para nos divinizar.

Esta Palavra tinha dito: 'Faça-se o mundo', e mundo foi feito; ela tinha dito: 'Faça-se o homem', e o homem foi feito. Mas aquilo que criou, a Palavra não o recriou assim tão facilmente. Criou por ordem sua, mas recriou pela sua morte. Criou ordenando, mas recriou sofrendo. “Vocês afligiram-me”, disse ela. "O universo, em toda a sua complexidade, não me deu nenhum trabalho para organizar e governar, porque 'estende o seu vigor de uma extremidade à outra e governa todas as coisas com suavidade' (Sab 8,1). Só o homem, violador da minha lei, me afligiu, com os seus pecados. É por isso que, vindo do trono celeste, não recusei encerrar-me no seio de uma virgem e unir-me numa só pessoa com a humanidade corrompida. Desde o meu nascimento sou envolta em cueiros, deitam-me numa manjedoura porque não há lugar na estalagem para o Criador do mundo…"

Todas as coisas estavam mergulhadas no meio do silêncio, quer dizer entre os profetas que já não falavam e os apóstolos que falariam mais tarde… Que a Palavra do Senhor venha agora àqueles que fazem silêncio. Escutemos o que o Senhor nos diz no fundo de nós próprios. Que os movimentos e os gritos desastrosos da nossa carne se calem, que as nossas orelhas atentas escutem livremente o que diz o Espírito, para que escutem a voz que está acima do firmamento.


Sugestões para a homilia

«Nasceu-vos, hoje, um Salvador!»

Um Deus presente no tempo e no espaço

«Nasceu-vos, hoje, um Salvador!»

Celebramos hoje o nascimento do nosso Redentor. Deus faz-se hoje homem: vem hoje a nós, em forma humana. É isto o Natal – a Encarnação de Deus: Deus entra hoje na nossa história, se hoje escutarmos a sua Palavra, como entrou há dois mil anos na história daqueles e daquelas que, nessa altura, escutaram a sua voz. Se é certo que, historicamente, Jesus Cristo entrou em Israel e no Mundo, há dois mil anos, na prática só entra na história da nossa vida, quando o acolhemos na fé. A fé só se entende encarnada: vivida no tempo e no espaço. É o que faz a liturgia, que celebra hoje o que aconteceu outrora; é o que faz com a morte e a ressurreição de Cristo, na Eucaristia: «Isto é – hoje – o meu corpo entregue por vós; este é – hoje – o cálice do meu sangue derramado por vós»; é o que faz com o Natal: «Nasceu-vos, hoje, na cidade de David (Belém) um Salvador, que é o Messias, Senhor». Se assim não for, a liturgia será mera ‘lembrança’ intelectual, em vez de ser ‘memorial’ – celebração vivida – do que aconteceu.

Se hoje, descessem Anjos à nossa assembleia, dir-nos-iam o mesmo que disseram, há 2000 anos, aos Pastores de Belém: «Anuncio-vos uma grande alegria: nasceu-vos, hoje, um Salvador»: o mesmo Salvador que os Pastores encontraram, no hoje deles, em Belém é o mesmo que todos os homens e mulheres, que a Ele se foram convertendo, encontraram, no hoje deles, nas terras deles, ao longo dos 2000 anos de Cristianismo.

«Nasceu-vos, hoje, um Salvador!» Hoje, para nós... E, se não nasce para nós, hoje, de que nos serve que nasça ou tenha nascido há 2000 anos, para outros? E, se não nasce para nós, aqui – na nossa comunidade – de que nos serve que nasça ou tenha nascido, noutro lugar, para outros?

Um Deus presente no tempo e no espaço

Habituámo-nos a olhar para Deus, fora do tempo e fora do espaço. Quando muito, procuramo-lo em determinados momentos ou dias de festa, numa Missa; ou em determinado lugar, quando vamos a uma igreja ou a um santuário. E Ele procura-nos e espera-nos em todo o tempo e em todo o lugar e sempre dentro de nós e nunca fora: de dia e de noite, como aconteceu aos Pastores, que «viviam nos campos, onde guardavam o rebanho, de noite».

Desde que Deus se fez Homem, desde que Ele entrou no tempo e no Mundo, não O podemos procurar fora do tempo e do espaço. Por isso Se manifesta Ele em ‘sinais’, que podem ser vistos, em ‘palavras’, que podem ser ouvidas e em acontecimentos, que podem ser admirados ou guardados no coração: «e os Pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado»; «Isto vos servirá de sinal: achareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoira»...

Desde que Ele Se fez Homem, é nos homens que O devemos procurar, porque só neles e através deles O podemos encontrar: a esposa, no marido; o marido, na esposa; os pais, nos filhos; os filhos nos pais; e todos, nos mais pobres e mais fracos: nas crianças, nos doentes, nos idosos, nos deficientes.

O nascimento deste Menino não pode deixar o mundo como está: transforma as pessoas pela Sua Palavra – «se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações» – para que elas o transformem com a sua acção. Era o que o Profeta Isaías dizia e nós ouvimos na 1.ª leitura: «Pois o jugo que pesava sobre o povo, o madeiro que ele tinha aos ombros e o bastão do seu opressor foram quebrados por Vós, como no dia de Madiã. E todo o calçado ruidoso da guerra, toda a veste manchada de sangue serão lançados ao fogo, tornar-se-ão pasto das chamas...»

E porquê? «É que um Menino nasceu para nós!...» Um Menino a quem Ele dá os nomes de «Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da Paz». Uma paz que, como o Menino há-de dizer, o mundo não pode dar... Paz que é vida em abundância, porque plenitude da Graça e do Bem, que só Deus pode oferecer, porque só Ele é bom: «Manifestou-se a Graça de Deus, que traz a Salvação para todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e aos desejos mundanos e a viver com ponderação, justiça e piedade, no mundo presente...» (Tito 2, 11-12). Quem é tocado por esta Graça, não pode ficar como dantes, nem pode deixar o mundo como está.

Se o Natal é isto, porque é que nós o celebramos, como se fora o contrário de tudo isto? Onde está o encanto e a alegria, que irradiam dos textos da Liturgia?

Por isso, hoje é noite para nos deixarmos inundar desta alegria de nos sentirmos filhos amados de um Deus que se fez igual a nós para, connosco, fazer história e nos tornar herdeiros de uma eterna, abundante, plena e feliz.

Fala o Santo Padre

«Não temais, hoje vos nasceu na cidade de David um Salvador, que é o Cristo Senhor.»

1. «Puer est natus nobis, Filius datus est nobis» (Is 9, 5). Nas palavras do profeta Isaías, proclamadas na primeira Leitura, encerra-se a verdade do Natal, que revivemos juntos nesta noite.

Nasce um Menino. Aparentemente, um dos tantos meninos do mundo. Nasce um Menino numa estalagem de Belém. Nasce, portanto, numa condição de extrema incomodidade: pobre entre os pobres. Mas Aquele que nasce é «o Filho» por excelência: Filius datus est nobis. Este Menino é o Filho de Deus, co-substancial ao Pai. Anunciado pelos profetas, fez-se homem por obra do Espírito Santo no seio de uma Virgem, Maria.

Quando, dentro de pouco, no Credo cantaremos «...et incarnatus est de Spiritu Sancto ex Maria Virgine et homo factus est», todos nos ajoelharemos. Meditaremos em silêncio o mistério que se realiza: «Et homo factus est!». O Filho de Deus vem a estar entre nós e nós o acolhemos de joelhos.

2. «O Verbo se fez carne» (Jo 1,14). Nesta noite extraordinária o Verbo eterno, o «Príncipe da paz» (Is 9, 5), nasce na fria e miserável gruta de Belém. «Não temais, diz o anjo aos pastores, hoje vos nasceu na cidade de David um Salvador, que é o Cristo Senhor» (Lc 2, 11). Nós também, como os anónimos e ditosos pastores, nos apressamos por encontrar Aquele que mudou o curso da história.

Na mais ínfima pobreza do presépio contemplamos «um recém-nascido envolto em faixas e pôsto numa manjedoura» (Lc 2, 12). Na criatura frágil e inerme, que chora entre os braços de Maria, «manifestou-se a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens» (Tit 2, 11). Em silêncio nos detemos, e adoramos!

3. Ó Menino, que quiseste ter por berço uma manjedoura; ó Criador do universo, que Te despojaste da glória divina; ó nosso Redentor, que ofereceste teu corpo inerme como sacrifício para a salvação da humanidade! O resplendor do teu nascimento ilumine a noite do mundo. O poder da tua mensagem de amor, destrua as orgulhosas insídias do maligno. O dom da tua vida nos faça compreender sempre mais quanto vale a vida de cada ser humano. Ainda escorre demasiado sangue sobre a terra! Ainda conturbam a serena convivência das nações as excessivas violências e conflitos!

Vens trazer-nos a paz. És a nossa paz! Só Tu podes fazer de nós «um povo puro» que Te pertença para sempre, um povo «zeloso na prática do bem» (Tit 2, 14).

4. Puer est natus nobis, Filius datus est nobis! Que mistério insondável esconde a humildade deste Menino! É quase como se quiséssemos tocá-lo e abraçá-lo. Maria, que cuidas o teu Filho omnipotente, dai-nos os teus olhos a fim de contemplá-lo com fé; dai-nos o teu coração para adorá-lo com amor. Na sua simplicidade, o Menino de Belém nos ensina a redescobrir o verdadeiro sentido da nossa existência; nos ensina a «viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade» (Tit 2, 12).

5. Ó Noite Santa, tão esperada, que uniste para sempre Deus e o homem! Tu nos renovas a esperança. Tu nos enches de assombro extasiante. Tu nos garantes o triunfo do amor sobre o ódio, da vida sobre a morte. Por isso, permanecemos recolhidos e rezamos.

No silêncio luminoso do teu Natal Tu, Emanuel, continuas a falar-nos. E nós estamos prontos a escutar-te. Amen!

João Paulo II, Missa de Natal da Meia Noite, 24 de Dezembro de 2003

Segunda-feira, dia 24 de Dezembro de 2007

S. Charbel Makhlouf, Monge, Eremita, +1898


Charbel, cujo nome de baptismo era José, nasceu em Buga-Kafra, povoado do Norte do Líbano, em 1828. Filho de numerosa família pobre, mas profundamente religiosa, órfão de pai em tenra idade, desde criança sentia o chamamento de Deus para a vida religiosa. Aos 20 anos entrou no mosteiro da ordem libanesa maronita em Maifuc, seguindo depois para Annaya. No noviciado recebeu o nome de Charbel, santo martirizado em Edessa, cuja festa é celebrada pelos maronitas no dia 5 de dezembro. Foi ordenado sacerdote em 1859. No ano seguinte, escapou por pouco da horrível invasão turca, na qual morreram milhares de jovens cristãos e igrejas e mosteiros foram saqueados e destruídos.

Sua vida religiosa resumia-se à prática da profissão evangélica e austeridade, assiduidade na oração e obediência aos superiores. Em 1875, Charbel obteve licença para viver como eremita no ermo dos santos apóstolos Pedro e Paulo, a 1200 metros de altitude. Procurava, assim, viver na maior austeridade de vida, com mais rigor ainda do que no convento. Charbel não foi pregador nem missionário. Contudo, o seu eremitério era muito procurado para conselho e orientação espiritual. No dia 16 de Dezembro de 1898, no momento da elevação da hóstia e do cálice, sentiu-se arrebatado numa visão: era o fim da missa de sua vida terrena. Levado para a sua cela, estendido sobre tábuas nuas com um pedaço de madeiro por travesseiro, entrou em agonia. Exalou o seu último suspiro em 24 de Dezembro, para iniciar seu Natal no céu.


Oração para São Charbel para Obter Graça

Ó Deus, admirável em Vossos Santos, Vós que inspirastes a São Charbel seguir o caminho da perfeição, lhe concedestes a graça e a força para fazer triunfar, na sua vida, o heroísmo das virtudes monásticas: a obediência, a castidade e a voluntária pobreza, e manifestastes o poder de sua intercessão por numerosos milagres e graças, concedei-nos a graça... que Vos imploramos por sua intercessão! Amém


Santa Adélia de Pfalzel


A tradição oral germânica nos conta que Adélia ou Adele era a irmã mais nova de Ermina, ambas princesas, filhas do rei da Austrasia Dagoberto II, o Bom. Hoje todos são venerados nos altares com Santos da Igreja. Embora esse parentesco ainda seja motivo de controvérsias e por isso continua sendo pesquisado.

Adélia foi identificada também como a abadessa Adola, a quem Elfrida, abadessa do mosteiro de Streaneshalch, teria enviado uma carta. Também como Adula, "religiosa matrona nobilis", que se hospedou no mosteiro de Nivelles em 17 de março de 691, com um filho pequeno. Consta que Adélia, depois da morte de seu marido, Alderico, influente nobre da região, decidiu se recolher para a vida religiosa. Para isso, fundou o mosteiro de Pfalzel, na região de Treves, atual Alemanha, onde ingressou e foi a primeira abadessa. Escolheu as regras dos monges beneditinos, como pertenciam os de Ohren e de Nivelles, o primeiro fundado por sua irmã a futura Santa Ermina.

No mosteiro havia um hospede freqüente, o neto da abadessa, um rapaz esperto e vivaz. Seu nome era Gregório e, como conhecia o latim, ficou encarregado de ler em voz alta os textos sagrados, enquanto as religiosas estivessem no refeitório. Certo dia, no ano de 722, passou pelo mosteiro um monge inglês de nome Bonifácio. Ele estava retornando da sua primeira missão na Frísia. Foi acolhido como hospede, mesmo não sendo conhecido. Mas naquele exato momento todos estavam no refeitório, onde o jovem Gregório lia uma bela página latina do Evangelho.

Terminada a leitura, Bonifácio se aproximou dele e expressou seus cumprimentos, mas lhe pediu que explicasse o que acabara de ler. Gregório tentou repetir a leitura, mas Bonifácio o impediu, pedindo que o jovem explicasse no seu próprio idioma. Ocorre que mesmo lendo muito bem o latim, não conseguia compreender o que realmente o texto dizia. "Deixe que eu mesmo explicarei para todos os presentes" disse o monge estranho. Explicou o texto latino com tanta clareza, o comentou com tamanha profundidade e de maneira tão convincente, que deixou todos os ouvintes encantados.

O mais atingido de todos foi Gregório, a ponto de não querer mais se separar do monge que ninguém sabia de onde era. Porém, apesar das preocupações de avó, Adélia permitiu que o neto partisse ao lado de Bonifácio, confiando na sua intuição religiosa e na Providência Divina. Muitos anos depois Gregório se tornou o Bispo de Utrecht e foi um dos melhores discípulos de Bonifácio, o "apóstolo da Germânia" e Santo da Igreja.

Adélia morreu pouco tempo depois, num dia incerto do mês de dezembro no ano 734, e foi sepultada no mosteiro de Pfalzel. Passados mais de onze séculos, em 1868 as suas relíquias foram transferidas para a igreja da paróquia de São Martinho.

O culto litúrgico em memória de Santa Adélia de Pfalzel foi autorizado pela Igreja. São duas as celebrações em dezembro, nos dias: 18, com uma festa local; e no dia 24, junto com Santa Ermina, que sem dúvida alguma é sua irmã na fé.


OUTROS: S. Delfim, bispo, séc. IV

Morre o cardeal Dom Aloísio Lorscheider

Morre o cardeal Dom Aloísio Lorscheider

Na íntegra nota de falecimento do Cardeal Dom Aloísio Lorscheider, dada pela Arquidiocese de Aparecida.

Com profundo pesar, comunico a todo o povo de Deus da Arquidiocese de Aparecida o falecimento do querido irmão no episcopado, o Arcebispo Emérito de Aparecida, Cardeal Dom Aloísio Lorscheider, OFM, ocorrido no dia, 23 de dezembro de 2007, às 5h30, no hospital São Francisco em Porto Alegre, RS.

Convido a todos a agradecerem e a louvarem a Deus pelo bem que Dom Aloísio realizou como religioso franciscano, bispo e cardeal da Santa Igreja Católica.

Dom Aloísio foi bispo de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul; Arcebispo de Fortaleza, no Ceará, e de Aparecida, sua última sede, onde permaneceu até março de 2004. Exerceu importantes cargos na Igreja, tendo-os desempenhado com grande dedicação e competência: Secretário-Geral e Presidente da CNBB, Presidente do CELAM e da Cáritas Internacional, e um dos presidentes da III Conferência Geral dos Bispos da América Latina e do Caribe, em Puebla, no ano de 1979.

Rogo a todos que conheceram Dom Aloísio e se beneficiaram de seu ministério, para que peçam a Deus, por intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, de quem foi grande devoto, de São José e de São Francisco que o atraiu à vida religiosa franciscana, que receba na sua glória, o querido irmão, que O amou e O serviu fielmente durante toda vida.

Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, SP
Presidente do CELAM