sábado, 22 de dezembro de 2007

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Reflexão Diária- Domingo, dia 23 de Dezembro de 2007

4º Domingo do Advento (semana IV do saltério)
Hoje a Igreja celebra : S. João Câncio, presbítero, professor, +1473; Santo Ivo, presbítero, advogado, +1303S. Sérvulo


Leituras

Comentário ao Evangelho do dia feito por : Aelrede de Rielvaux
“Chamar-se-á Emanuel”


Evangelho segundo S. Mateus 1,18-24.

Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo.
José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.
Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.»
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta:
Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá lo Emanuel, que quer dizer: Deus connosco.
Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.


Sugestões para a homilia

Maria, sinal da benevolência de Deus

Jesus, Filho virginal de Maria, esposa de José

Maria, sinal da benevolência de Deus

Acaz, rei descendente de David, ao ver o trono em perigo, perante a ameaça dos arameus e do reino de Israel, perdeu completamente a fé e a confiança no Senhor

É nesta difícil situação que o profeta Isaías, por mandato do Senhor, se apresenta a incutir-lhe confiança em Deus e a pedir-Lhe um sinal como garantia dessa protecção.

Com fingida piedade, Acaz recusa-se a fazê-lo alegando que não quer tentar ao Senhor.

Isaías, perante a frieza do rei, anuncia-lhe um sinal de que não só a sua família não acabará, mas nascerá um Menino que uma virgem conceberá e dará à luz.

Maria, a sempre Virgem, Mãe de Jesus, é o último sinal desta Advento. A promessa feita pelo Senhor aos Patriarcas e Profetas vai cumprir-se. O Senhor virá! Será filho virginal de Maria que, sem perda da sua virgindade, dará à luz o Emmanuel – Deus connosco.

Maria, sinal de Deus. Nossa Senhora tem sido sempre um sinal confortante da proximidade de Deus na vida de cada um de nós.

Quando nos encontramos desanimados, tíbios, e nos voltamos para Ela, por alguma pequena prática de devoção, sentimo-nos rejuvenescer no Amor de Deus.

Se encontramos uma pessoa que vive afastada dos caminhos de Deus, atolada nos lodaçais do pecado, mas conseguimos acender nela uma centelha de devoção a Maria, tem o seu regresso a Deus assegurado.

Preparemos o Natal com Ela. Maria prepara-nos uma caminho seguro para Deus, se nos confiarmos a Ela nos entregarmos de todo o coração.

Não se trata, pois, de uma devoção com vã observância – uma devoção cheia de sentimentalismo sem correspondência na vida – mas de um esforço sincero para a acompanhar com o desejo de fazer a vontade de Deus.

O anúncio da Virgem concebendo e dando à luz enche-nos de segurança nos caminhos da nossa vida interior.

Jesus, Filho virginal de Maria, esposa de José

O Evangelho conta-nos as horas dramáticas que precederam o nascimento de Jesus, vividas por Maria e José.

É possível que José tenha acompanhado Maria a casa de Isabel e aí ouvido a saudação de Isabel, proclamando-A «a Mãe do meu Senhor». Maria confirma a afirmação da sua parente e rompe num cântico de acção de graças ao Senhor.

Ou então, no regresso de Ain Karin, Maria, possivelmente já no quarto mês, apresenta-se claramente com o sinal da maternidade.

A angústia de José. É precisamente nesta ocasião que José começa a ser atormentado por um problema de consciência: Maria vai ser Mãe, e ele – esposo de Maria – tem a certeza de que não é o pai daquela criança, embora possa oferecer a sua vida como garantia da fidelidade de Nossa Senhora.

Não estará ele neste mistério como um intruso indigno e que, portanto, deve afastar-se quanto antes?

Pesa sobre ele uma outra razão: a Lei, numa situação destas, obriga-o a repudiar a Esposa que ele sabe estar inocente. Passa então a dar voltas à imaginação sobre como poderá harmonizar estas exigências. É justo, e não quer lançar sobre Maria a mais leve sombra de suspeita, pelo que resolve repudiá-l'A em segredo.

A nobreza do santo Patriarca. Vai chamar sobre si todo o odioso desta situação, porque o vão julgar um homem desumano, sem coração, que abandona a esposa no momento em que Ela mais precisa de amparo.

Que belo exemplo nos dá o santo Patriarca de domínio dos seus juízos e de procurar sempre o lado positivo das pessoas, evitando prejudicá-las!

Entretanto, Maria sofre também nestes momentos que deviam ser para ela os mais felizes de sempre.

Nesta situação extrema, Deus envia o Seu anjo em sonhos a José, transformando em alegria o que antes era um martírio.

Agradecemos ao Senhor que nos tenha dado, por este meio, um testemunho tão valioso da virgindade de Nossa senhora.

A caminho para Belém! Se Lhe perguntássemos por que permite tanto sofrimento nas duas criaturas que mais ama, Ele responder-nos-ia como o fez a Santa Teresa de Jesus: «É assim que Eu trato os Meus amigos.» Não nos podemos aproximar de Deus, neste Natal e sempre, fugindo à cruz.

Reconciliemo-nos com Deus e com os irmãos, para acolhermos de todo o coração a mensagem d Paz do Natal que se aproxima.

Procuremos, aproximando cada vez mais de Maria, por uma verdadeira devoção, a nossa identificação com Jesus Cristo.

Sigamos esta indicação que nos vem do Alto, procurando conduzir as pessoas ao encontro do senhor por este caminho fácil e seguro.

Fala o Santo Padre

«Para atingir o significado e o dom de graça do Natal, devemos pôr-nos na escola de Nossa Senhora e do seu esposo José.»

1. Celebramos hoje o quarto domingo do Advento, enquanto se fazem os preparativos para a festa de Natal. A Palavra de Deus, na liturgia, ajuda-nos a concentrar a atenção no significado deste acontecimento salvífico fundamental, que é, ao mesmo tempo, histórico e sobrenatural.

«Olhai: a virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel: Deus connosco» (Is 7, 14). Esta profecia de Isaías reveste uma importância capital na economia da salvação. Garante que "o próprio Deus" dará um descendente ao rei David como "garantia" da sua fidelidade. Esta promessa realizou-se com o nascimento de Jesus, da Virgem Maria.

2. Para atingir o significado e o dom de graça do Natal já eminente, devemos, portanto, pôr-nos na escola de Nossa Senhora e do seu esposo José, que contemplaremos no presépio em adoração extática do Messias recém-nascido.

Na página evangélica de hoje, Mateus põe em evidência o papel de José, que define como homem «justo» (Mt 1, 19), sublinhando com isto como ele está completamente voltado para a realização da vontade de Deus. Precisamente, pelo motivo desta justiça interior, que em última análise coincide com o amor, José não deseja repudiar Maria, mesmo dando-se conta da sua gravidez incipiente. Pensa «deixá-la secretamente» (Mt 1, 19), mas é convidado pelo anjo do Senhor a não temer e a levá-la consigo.

Aparece aqui um outro aspecto essencial da personalidade de José: ele é homem aberto à escuta de Deus na oração. Pelo anjo fica a saber que «aquele que ela concebeu é obra do Espírito Santo» (Mt 1, 20), conforme a antiga profecia: «Olhai: a virgem conceberá...» e está pronto a acolher os desígnios de Deus, que ultrapassam os limites humanos.

3. Em suma, pode definir-se José como um autêntico homem de fé, assim como a sua esposa, Maria. A fé conjuga justiça e oração, e é esta a atitude mais adequada para encontrar o Emanuel, o Deus-connosco. Crer, de facto, significa viver abertos, na história, à iniciativa de Deus, à força criadora da sua Palavra, que em Cristo se fez carne, unindo-se para sempre à nossa humanidade. A Virgem Maria e São José nos ajudem a celebrar assim, de modo frutuoso, o nascimento do Redentor.

João Paulo II, Angelus, 23 de Dezembro de 2001


Vida de Santo (23/12) S. João Câncio, presbítero, professor, +1473


São João Câncio nasceu em Kety, pequena localidade da Polónia, no ano 1390. Em Cracóvia fez os seus estudos, doutorou-se e foi ordenado sacerdote. Obteve a cátedra universitária no momento em que a controvérsia hussita se tornava mais acesa. João discutiu com vários opositores, recebendo nestas disputas mais insultos que argumentações objetivas. Quando a sua humildade e a sua paciência eram postas à prova, sem perder a costumeira serenidade de espírito, limitava-se a responder: "Graças a Deus!"

Durante uma das suas peregrinações a Roma, a diligência em que viajava foi assaltada por um grupo de bandidos, que infestavam os arredores de Roma. Também João foi roubado mas, percebendo que no fundo de um bolso tinha ficado uma moeda de prata, correu atrás dos bandidos, dizendo: "Vocês esqueceram esta". O biógrafo, que conta o episódio, afirma que os bandidos, comovidos, restituíram todo o dinheiro do assalto.


São João Câncio morreu em Cracóvia, com a idade de oitenta e três anos, na noite de Natal de 1473 e foi canonizado em 1767. A memória do santo, celebrada a 20 de Outubro, foi agora trazida para mais perto da data de sua morte.


Tony Blair se converte ao catolicismo e põe fim a anos de especulações


Tony Blair se converte ao catolicismo e põe fim a anos de especulações




Emilia Pérez
Londres, 22 dez (EFE).- O ex-primeiro-ministro do Reino Unido
Tony Blair, atual enviado especial para o Oriente Médio do Quarteto
de Madri (Estados Unidos, União Européia, ONU e Rússia), se
converteu ao catolicismo, a mesma religião de sua esposa, Cherie, e
de seus filhos.

Blair, conhecido por suas fortes crenças religiosas, abandonou o
anglicanismo e foi recebido em sua nova fé pelo presidente da
Conferência dos Bispos da Inglaterra e do País de Gales, o cardeal
Cormac Murphy-O'Connor, em missa celebrada na noite da última
sexta-feira, na capela da residência oficial do religioso.

Murphy-O'Connor, que também é arcebispo de Westminster, disse em
comunicado estar "muito contente por dar a Tony Blair as boas-vindas
à Igreja Católica".

Ainda de acordo com o mesmo comunicado, o cardeal disse que,
durante muito tempo, Blair assistiu "à missa com sua família como um
fiel", e que o ex-primeiro-ministro participou nos últimos meses de
"um programa de formação" a fim de se preparar para este momento.

Blair, que foi substituído na chefia do Governo britânico em
junho por Gordon Brown, recebeu a preparação doutrinal e espiritual
do monsenhor Mark O'Toole, secretário pessoal de Murphy-O'Connor.

O desejo de Blair de se converter ao catolicismo foi um "segredo"
escondido durante anos, alvo de especulações toda vez que o
ex-primeiro-ministro comparecia a missas católicas junto com sua
família.

Segundo a imprensa britânica, a conversão de Blair não ocorreu
durante os dez anos em que ocupou o cargo de primeiro-ministro
porque isso provavelmente criaria um conflito com a Igreja
Anglicana, já que é o chefe de Governo quem elege os bispos desta
religião.

Embora a lei do Reino Unido não proíba que um primeiro-ministro
seja católico, o cargo nunca foi ocupado por um político dessa
religião.

Apenas o rei ou a rainha da Inglaterra, como chefes da Igreja
Anglicana, e seus cônjuges não podem ser católicos em virtude de uma
lei aprovada após a chamada Revolução Gloriosa, que derrubou o
último rei católico do país, James II, em 1688.

Os rumores e conjecturas sobre a conversão de Blair ao
catolicismo aumentaram muito no final de seu mandato e marcaram sua
reunião com o Papa Bento XVI em junho passado, poucos dias antes de
deixar o poder.

Segundo a imprensa britânica, Blair via nessa visita uma
oportunidade perfeita para fazer esse anúncio histórico, mas foi
dissuadido pelo cardeal Murphy-O'Connor, que o acompanhou ao
Vaticano.

Segundo uma edição de novembro do jornal "The Sunday Telegraph",
Murphy-O'Connor convenceu Blair de que seria pouco sensato
aproveitar uma ocasião de tanta repercussão internacional para
anunciar algo tão privado, e recomendou a ele para que esperasse o
fim de seu mandato como chefe de Governo do Reino Unido.

O ex-primeiro-ministro, reticente a falar de suas crenças durante
o tempo em que ocupou este cargo, admitiu em um programa transmitido
recentemente pela emissora de televisão "BBC" que tem "uma profunda
fé religiosa" que lhe deu forças durante seus anos no poder.

A decisão de Blair foi recebida hoje com mal-estar por alguns
grupos católicos, que lembraram que seus Governos aprovaram
políticas opostas aos princípios da Igreja Católica, como as
pesquisas com células-tronco e o direito dos homossexuais à adoção
de crianças.

Além disso, durante seu período à frente do Governo, o
ex-primeiro-ministro não restringiu as leis sobre aborto no Reino
Unido e decidiu atacar o Iraque, em um claro desafio à postura do
Vaticano.

Tanto o porta-voz oficial de Blair quanto o de Downing Street,
residência oficial do primeiro-ministro do Reino Unido, se recusaram
a fazer declarações a respeito da conversão por considerarem que se
trata de um assunto privado.

A imprensa britânica destacou hoje que o anúncio da esperada
conversão de Blair ao catolicismo foi divulgado no mesmo dia em que
uma carta sua ao ex-procurador-geral do Reino Unido, na qual
expressava sua preocupação com uma investigação sobre as relações
entre a British Aerospace Systems e a Arábia Saudita.

A carta é de alguns dias antes de a investigação ter sido
suspensa pelo Governo de Blair, uma das últimas decisões do
ex-primeiro-ministro e uma das que mais gerou críticas.

Balanço- Bento XVI

O Papa Bento XVI apresentou no Vaticano um balanço de suas atividades em 2007.

O Pontífice destacou momentos como sua viagem ao Brasil e à Áutria e o lançamemto de documentos. A apresentação do balanço aconteceu durante o tradicional encontro de fim de ano com a Cúria Romana.

BOM JESUS NOSSA PARÓQUIA



A Paróquia do Bom Jesus- Catedral Metropolitana- localiza-se no centro da cidade de Pouso Alegre. Sob o Pastoreio do Arcebispo Dom Ricardo Padro Chaves Pinto Filho ( desde 03/12/1996), nossa Arquidiocese caminha seguindo o projeto "Formamos a Igreja Viva".

Dom Ricardo Pedro

Atualmente, a Catedral é assistida por seu Cura Rev. Côn Edson José Oriolo, que conta com a ajuda de seu vigário Padre Vagner Scarponi.


Côn. Edson José Oriolo (Cura da Catedral)



Possui um Cabido composto por 10 Cônegos:

1- Monsenhor Júlio Perlatto (Arcipreste)
2- Monsenhor Benedito Marcílio Magalhães (Arcediago)
3- Monsenhor José Carneiro Pinto
4- Monsenhor João Aparecido de Faria
5- Monsenhor Vicente Pereira Gomes
6- Côn. José João do Rego Monteiro
7- Côn. José Eugênio da Fonseca
8- Côn. Vonilton Augusto Ferreira
9- Côn. Mauro Morais (Reitor do Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre)
10- Côn. Edson José Oriolo (Cura da Catedral Metropolitana de Pouso Alegre)
Cônegos- Cabido Arquidiocesano

Atendendo a urgência de uma cidade como Pouso alegre, visa-se trabalhar a Pastoral Urbana.


Expediente Paroquial




De Segunda à Sexta Feira, das 8h às 17h; Atendimento dos Sacerdotes: de Terça à Sexta Feira, das 9h às 11h/ 14h às 17h.


Celebrações Eucarísticas

Segunda à Sábado: 7h e 19h ( Segunda, Quarta, Sexta e Sábado atendimento de Confissão no Confessionário antes da Missa: Mons. Júlio)

Segunda à Sexta: 12:15 às 12:45

Domingo: 7h, 9h, 10:30, 16:30, 18:30

+
U.I.O.G.D


Reflexão


Santo Ambrósio : “Em uníssono exaltemos o Seu nome” (Sl 33, 4)


Livro de 1º Samuel 1,24-28.

Após tê-lo desmamado, tomou-o consigo e, levando também três novilhos, uma medida de farinha e um odre de vinho, conduziu-o ao templo do Senhor em Silo. O menino era ainda muito pequeno. Imolaram um novilho e apresentaram o menino a Eli. Ana disse-lhe: «Ouve, meu senhor, por tua vida: eu sou aquela mulher que esteve aqui a orar ao Senhor, na tua presença. Eis o menino por quem orei. O Senhor ouviu a minha súplica. Por isso, o ofereço ao Senhor, a fim de que só a Ele sirva todos os dias da sua vida.» E ele prostrou-se ali diante do Senhor.


1 Sam. 2,1.4-5.6-7.8.

Ana orou, entoando este cântico: «Exulta o meu coração de júbilo noSenhor. Nele se ergue a minha fronte, a minha boca desafia os meus adversários, porque me alegro na tua salvação.
O arco dos fortes foi quebrado e os fracos foram revestidos de vigor.
Os saciados tiveram que ganhar o pão e os famintos foram saciados. Até a estéril foi mãe de sete filhos e a mulher que os tinha numerosos, ficou estéril.
O Senhor é que dá a morte e a vida, leva à habitação dos mortos e tira de lá.
O Senhor despoja e enriquece, humilha e exalta.
Levanta do pó o mendigo e tira da imundície o pobre, para os sentar com os príncipes e ocupar um trono de glória; porque são do Senhor as colunas da terra e sobre elas assentou o mundo.


Evangelho segundo S. Lucas 1,46-56.

Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.» Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão e doutor da Igreja
Comentário a S. Lucas 2, 26-27

“Em uníssono exaltemos o Seu nome” (Sl 33, 4)


Que em todos resida a alma de Maria que glorifica o Senhor; que em todos resida o espírito de Maria que exulta em Deus. Se, fisicamente, há uma só Mãe de Cristo, pela fé, Cristo é fruto de todos, porque todas as almas recebem o Verbo de Deus se permanecerem sem mancha, preservadas do mal e do pecado, guardando a castidade numa pureza inalterada. Assim, todas as almas que alcançam este estado exaltam o Senhor, como a alma de Maria exaltou o Senhor e o seu espírito se alegrou em Deus Salvador.

Com efeito, o Senhor é exaltado, como lestes noutra passagem: “Em uníssono exaltemos o Seu nome” (Sl 33, 4). Não que a palavra humana possa acrescentar seja o que for ao Senhor, mas porque Ele cresce em nós. Porque “Cristo é a imagem de Deus” (2 Cor 4, 4), de maneira que a alma que faz coisas justas e religiosas exalta esta imagem de Deus, à semelhança da qual foi criada. E, exaltando-a, participa de alguma maneira na sua grandeza, na qual é elevada, parecendo reproduzir em si esta imagem através das cores vivas das suas boas obras, e como que copiá-la pelas suas virtudes.




Reflexão Diária- Sabado, dia 22 de Dezembro de 2007


Hoje a Igreja celebra : Santa Francisca Xavier Cabrini, religiosa, fundadora, +1917

Francisca Cabrini nasceu em 1850, última de uma família de 13 filhos. Ela olhou para o fenómeno da emigração não com os olhos do político ou do sociólogo, mas com os olhos humaníssimos de mulher, de cristã, merecendo o título de mãe dos emigrantes.

Órfã de pai e mãe, Francisca teria desejado fechar-se logo no convento, mas não foi aceita por causa da precariedade de sua saúde. Aceitou então o encargo de atender a um orfanato, que lhe confiou o pároco de Codogno. A jovem, que tinha terminado há pouco o curso de professora de ensino primário, fez muito mais:

incitou algumas companheiras a unirem-se a ela, constituindo um primeiro núcleo das irmãs missionárias do Sagrado Coração, colocadas sob a proteção de um intrépido missionário, São Francisco Xavier, de quem ela mesma, pronunciando os votos, assumiu o nome. Como o santo jesuíta, gostaria de ter partido para a China, mas quando teve conhecimento do drama de milhares e milhares de italianos emigrantes, descarregados do porão dos navios no porto de Nova Iorque, privados da mínima assistência material e espiritual, Francisca Cabrini não hesitou mais.



Logo na primeira das suas vinte e quatro travessias do oceano, também ela partilhou os dissabores e as incertezas de seus compatriotas; mas é extraordinária a coragem com que enfrentou a imensa metrópole norte-americana e soube estabelecer o ponto de encontro dos emigrantes, construindo casas, escolas e um grande hospital em Nova Iorque, depois em Chicago, em seguida na Califórnia e irradiar enfim a sua obra em toda a América, até a Argentina.

A quem se mostrava admirado com ela por tantas obras, a madre Cabrini respondia com sincera humildade: "Por acaso não foi o Senhor quem fez todas essas obras?" Traduzidas em números estas obras são nada menos que trinta fundações em oito nações diferentes. A morte colheu-a de improviso, após uma das inúmeras viagens, em Chicago, em 1917. Seu corpo foi levado triunfalmente para Nova Iorque, para a igreja anexa ao Colégio Madre Cabrini, para que ficasse perto dos emigrantes.