quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Papa denuncia: cristãos ainda hoje são perseguidos por fidelidade


Da Redação, com Rádio Vaticano

"No mundo de hoje, os católicos ainda são perseguidos, presos e torturados por sua fé em Cristo, e algumas vezes, também sofrem e morrem por sua comunhão com a Igreja universal e pela fidelidade ao Papa".

Esta foi a denúncia feita por Bento XVI esta manhã, durante a oração do Angelus na Praça São Pedro, dedicada à memória litúrgica de Santo Estevão – primeiro mártir cristão. "Quantos filhos e filhas da Igreja seguiram este exemplo ao longo dos séculos – explicou o Papa. Desde a primeira perseguição, em Jerusalém, à praticada pelos imperadores romanos, até a longa lista dos mártires de nossos dias...".

"Ainda hoje, não raramente, temos notícias, de várias partes do mundo, sobre missionários, bispos, religiosos, religiosas e fiéis leigos perseguidos, presos, torturados, privados da liberdade ou impedidos de exercê-la por serem discípulos de Cristo e apóstolos do Evangelho".

"Ainda se sofre e se morre por causa da comunhão com a Igreja universal e a fidelidade ao Papa" – lamentou Bento XVI.

O Papa continuou recordando a experiência do mártir vietnamita Paolo Le-Bao-Thin (morto em 1857), notando que seu sofrimento se transformou em alegria mediante a força da esperança, que provém da fé. Assim como Cristo, e mediante a união com Ele, "aceitou no seu intimo a cruz, a morte; e a transformou num gesto de amor. Aquilo que visto do externo, parece violência brutal, tornou-se, a partir o do interno, um ato de amor, de doação total. Assim, a violência pode se transformar em amor, e a morte, em vida. O mártir cristão atualiza a vitória do amor sobre o ódio e a morte".

Nas saudações, o Papa pediu aos fiéis que mantenham, nestes dias, o clima espiritual de alegria e serenidade do Natal, e concedeu a todos a sua benção.

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